
Mozarildo registra paralisação dos médicos do SUS e pede mais apoio
PTB Notícias 27/10/2011, 16:30
O senador Mozarildo Cavalcanti, do PTB de Roraima, destacou nesta quarta-feira (26/10/2011), em discurso no plenário, a paralisação que os médicos do Sistema Único de Saúde (SUS) realizaram nessa terça-feira (25) em todo o Brasil.
O senador fez referência a matérias sobre o assunto de vários jornais de hoje.
Ele disse que o jornal “O Estado de S.
Paulo” registrou que os médicos suspenderam parcialmente as atividades, mantendo o atendimento de urgência.
Segundo o jornal, os baixos valores pagos aos profissionais motivaram a manifestação: os médicos recebem R$ 2,50 por consulta.
Mozarildo lembrou que o salário médio de um médico do SUS em início de carreira é menos de R$ 2 mil.
De acordo com o parlamentar petebista, o jornal “O Globo” anunciou que a paralisação atingiu 85% dos médicos em 21 estados.
“Não dá mais para o médico continuar sendo o algodão entre os diamantes, pois trabalha em hospitais sem equipamentos e precisa demonstrar alta produtividade”, lamentou.
A “Folha de S.
Paulo”, disse o senador, registrou que a greve dos médicos atingiu até hospitais que não atendem pelo SUS.
O jornal também elencou as reivindicações do movimento: mais recursos para a saúde, melhores salários e mais apoio para os hospitais filantrópicos.
Segundo o roraimense, a falta de apoio ofende uma profissão que cuida da saúde e da vida.
Mozarildo Cavalcanti pediu mais apoio do governo e manifestou confiança no ministro da Saúde, Alexandre Padilha.
Ele também pediu atenção à regulamentação da Emenda 29, que fixa percentuais mínimos para a União, os estados e os municípios investirem na saúde.
O senador ainda disse que é preciso combater os desvios dos recursos e melhorar a gestão da saúde.
Segundo Mozarildo, a Rede Sarah de Hospitais, que presta um serviço público e eficiente, é um exemplo a ser seguido.
Agência Trabalhista de Notícias (FM), com informações da Agência SenadoFoto: Waldemir Rodrigues/Agência Senado