
Roberto Jefferson comenta sobre o boato de suspensão do Bolsa Família
PTB Notícias 20/05/2013, 14:54
Leia abaixo os comentários do líder Roberto Jefferson, publicados nesta segunda-feira (20/5/2013) em seu blog (www.
blogdojefferson.
com).
O poder da bolsa Reveladoras as imagens dos que correram às agências da Caixa em 14 estados vítimas de boatos contraditórios – um dizia que o Bolsa Família ia acabar; outro, que haveria um dinheiro extra (a PF investiga a origem do balela).
Duas coisas saltam aos olhos: a importância do programa para a população, e o trabalho que a oposição terá em 2014 pra reverter a vantagem de Dilma, grande parte obtida com programas como o BF.
TV, redes sociais e espaço na mídia são parte da solução.
Além de gastar sola de sapato e amassar barro, é preciso pôr cereja nesse bolo.
Solução ao alcance da mão Um dos projetos mais citados durante a conturbada votação da MP dos Portos, a PEC das MPs – lembrada como solução para a confusão que o projeto causou no Congresso – figurou entre as promessas do presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves, para este semestre.
O problema é que a proposta, de autoria do senador José Sarney e uma das bandeiras de Aécio Neves, só vem à baila quando as MPs atropelam o Regimento, provocando protestos.
A PEC define prazos máximos de votação na Câmara e Senado (e ainda um tempo extra de 10 dias caso haja alterações no Senado e a MP tenha que retornar à Câmara) e, se aprovada, vai tirar o Congresso da posição subalterna em que vive hoje em relação ao Poder Executivo.
Que não volte a cair no esquecimento.
Ainda o Pibinho Semana a semana os analistas consultados pelo Banco Central no boletim Focus reveem suas perspectivas para alguns indicadores da economia.
Desta vez caiu a perspectiva para a expansão do PIB.
Divulgado na primeira hora da manhã de hoje, o Focus informa que o mercado prevê que o PIB será de 2,98% em 2013, contra os 3% registrados na semana passada.
Já as previsões para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que serve de referência para o sistema de metas de inflação, permaneceram estáveis – 5,8%.
O mercado financeiro também manteve a estimativa de que o BC subirá os juros básicos da economia, a Selic, atualmente em 7,5% ao ano, para 7,75%, ainda este mês.
Dragão de molho O movimento dos preços continua sob fogo cerrado.
A Fundação Getúlio Vargas divulgou esta manhã os números do IGP-M (mede a inflação de preços desde matérias-primas agrícolas e industriais até bens e serviços finais), que mostraram recuo no mês de maio.
De acordo com a FGV, os preços analisados tiveram variação de 0,01%.
A retração poderá ser confirmada pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo-15 (IPCA-15), do IBGE, que registra as variações dos custos com os gastos das pessoas que ganham de um a 40 salários mínimos nas regiões metropolitanas de 11 capitais, a ser divulgado na próxima quarta.
Ratificada a tendência, a equipe econômica poderá suspirar de alívio.
Mas todo cuidado é pouco.
O xis da questão As polêmicas crescem na Comissão Nacional da Verdade na mesma proporção em que os trabalhos avançam.
Os integrantes da CNV debatem hoje se o relatório final a ser divulgado no segundo semestre de 2014 vai ou não recomendar a revisão da Lei da Anistia, de 1979, que impediu a responsabilização criminal de agentes do Estado acusados de violar os direitos humanos no período da ditadura militar.
Segundo o “Estadão”, os que defendem que a recomendação faça parte do relatório argumentam que “a lei que criou o grupo, em 2011, incluiu entre suas tarefas sugerir ao Estado brasileiro medidas eficazes para que as violações não se repitam.
Uma dessas medidas seria o julgamento de militares e policiais envolvidos em casos de sequestro, tortura, ocultação de cadáveres e outros crimes na ditadura”.
Se o argumento prevalecer, como entende a Corte Interamericana de Direitos Humanos, o Ministério Público poderá aproveitar as provas contidas no documento para denunciar os supostos culpados.
A questão esbarra na decisão do Supremo Tribunal Federal que, por sete votos a dois, em abril de 2010, votou contra a revisão da Lei da Anistia.
Baixinho perturba, mas (ainda) não assusta Depois de passar um mês fazendo ameaças às grandes potências, o pequeno ditador da Coreia do Norte, Kim Jong-un, resolveu lançar seus foguetinhos (ele havia recuado ao fim das comemorações do aniversário do fundador, em 15 de abril).
E reacende a tensão na Ásia, embora ainda sem muito drama, pois as ações do coreano estão mais para bravata de uso interno.
O foguetinho avançou por 100 quilômetros e caiu no mar.
O seja, não cobriria sequer a distância entre Pyongyang e Seul (mais de 200 quilômetros).
Pelo sim pelo não, o mundo não pode descuidar das loucuras do baixinho coreano.
Um alento para a música Está pronta para ir a voto no Senado a PEC da Música, que concede imunidade tributária à produção de CDs e DVDs de autores nacionais.
O projeto prevê isenção de impostos aos fonogramas e videofonogramas, assim como às mídias ou arquivos digitais que contenham produção, o que pode reduzir em até 25% o preço final dos produtos.
Além de baratear o preço, vai estimular o mercado de CDs e DVDs, que hoje só sobrevive em grandes lojas que vendem de tudo, até discos e filmes.
A PEC também propiciará o surgimento de novos talentos, e ainda tem o condão de ser um antídoto à pirataria.
Que vá a voto com urgência!